há pouco precisei analisar a moda do pós-guerra, os mid-40s e 50s, época em que as mulheres decidiram se livrar das linhas retas das décadas anteriores e se produzir para seus respectivos maridos, noivos e namorados que retornavam do front, propondo-se a estar sempre com roupa, cabelo e maquiagem impecáveis.

o que mais impressiona é que em todas as décadas há quem traga essa moda de volta. os estilistas todos cultivam um fascínio recôndito pelo estilo e adicionam ao menos um elemento 50s de tempos em tempos. afinal, quando foi que a feminilidade saiu de moda? oh, thank god it didn't.
cintura marcada, saia evasê, lápis, tulipa e enviesada, laços, pérolas, estampas florais, decote coração etc. tudo isso esteve no retorno triunfal da moda lady-like nas coleções outono/inverno 2011. louis vuitton não me deixa mentir.
luxo no meu próprio dicionário de moda.até a trilha sonora do desfile é um deleite aos ouvidos. assista aqui a um trecho:
de referência bibliográfica, um livro da taschen é a minha melhor pedida,
em meio à pesquisa, achei, por um acaso muito feliz, um site através do qual se pode vislumbrar e reviver essa década. a heartbreaker é um presente, uma delicadeza pros olhos. não deixem de conferir. pras mais entusiasmadas, até avental se encontra lá. e o superplus é que fazem entregas worldwide. lindo, lindo.
de tudo isso, o que se pode fazer é adaptar pro cotidiano como convier. um sapatinho, uma bolsa, um cinto estratégico ou algo que o valha. o que não vale é fazer uma megaprodução 50s, superfeminina e vintage, e adotar como estilo pessoal todos os dias. o risco que se corre é alguém perguntar onde é a festa (temática). é muito fácil fica over na tentativa de querer acertar no retrô.
minha dica de anos 50 serve pra mostrar que esconder vale muito mais que mostrar. sugerir é um charme. e um alívio num brasil em que tudo se expõe e pouco se preserva.
um beijo de boa semana.
de tudo isso, o que se pode fazer é adaptar pro cotidiano como convier. um sapatinho, uma bolsa, um cinto estratégico ou algo que o valha. o que não vale é fazer uma megaprodução 50s, superfeminina e vintage, e adotar como estilo pessoal todos os dias. o risco que se corre é alguém perguntar onde é a festa (temática). é muito fácil fica over na tentativa de querer acertar no retrô.
minha dica de anos 50 serve pra mostrar que esconder vale muito mais que mostrar. sugerir é um charme. e um alívio num brasil em que tudo se expõe e pouco se preserva.
um beijo de boa semana.
muito glamour, essa década. e o desfile lindo! a única coisa que me incomodou foi esse ar blasé exagerado das modelos.
ResponderExcluirbeijo!
essa cara de abuso ou de sol na cara é a mando da marca, gata! eu até gosto, vou te falar. combina com o peso que ela tem. se fossem só sorrisos ia quebrar muito a sobriedade da louis vuitton.
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